Locomotivas levitação magnética


LOCOMOTIVAS LEVITAÇÃO MAGNÉTICA

A mais recente tecnologia aplicada a locomotivas é a levitação magnética. Estes comboios alimentados por eletricidade, possuem um motor aberto especial que faz flutuar o comboio acima da linha, sem necessidade de utilização de rodas, o que reduz a fricção apenas ao contacto do comboio com o ar. Existem muito poucos sistemas de Maglev em operação dado o seu custo ser muito elevado. O maglev experimental japonês atingiu a velocidade de 552 km por hora.

Um comboio de levitação magnética ou maglev é um veículo semelhante a um comboio que transita numa linha elevada sobre o chão e é propulsionado pelas forças atrativas e repulsivas do magnetismo. Devido à falta de contacto entre o veículo e o carril, a única fricção que existe, é entre o aparelho e o ar. Por conseqüência, os comboios de levitação magnética conseguem atingir velocidades enormes, com relativo baixo consumo de energia e pouco ruído, (existem projetos para linhas de maglev que chegariam aos 650 Km/h).

Embora a sua enorme velocidade os torne potenciais competidores das linhas aéreas, o seu elevado custo de produção limitou-o, até agora, à existência de uma única linha em Shanghai. Essa linha faz o percurso de 30 Km até ao aeroporto em apenas 8 minutos.

Existem três tipos primários de tecnologia aplicada aos maglev. Uma que é baseada em ímãs supercondutores (suspensão eletrodinâmica), outra baseada na reação controlada de eletroímãs, (suspensão eletromagnética) e a mais recente e potencialmente mais econômica que usa ímãs permanentes (Indutrack).

O Japão e a Alemanha, são os países que mais têm pesquisado esta tecnologia, tendo apresentado diversos projetos. Num deles o comboio é levitado pela força repulsiva dos pólos idênticos ou pela força atrativa dos pólos iguais dos imãs. O comboio é propulsionado por um motor linear, colocado na linha, na locomotiva ou em ambas. Bobinas eléctrica são massivamente colocadas ao longo da linha de modo a produzir o campo magnético necessário para a movimentação do comboio, especulando-se que por isso que a construção de tal linha teria custos enormes.