Constituem operações fundamentais para o estabelecimento de uma estrada de ferro as três linhas básicas:
Projeto, compreendendo o reconhecimento do terreno, a exploração e a elaboração do projeto.
Construção, abrangendo a locação, a construção propriamente dita, as instalações e acessórios e a aquisição do material rodante e de tração.
Tráfego, envolvendo a organização administrativa, logística, movimentação do material rodante e demais serviços atinentes ao transporte de passageiros e de carga
Características da Ferrovia
Apoiado – Entende-se todo tipo de transporte em que os efeitos das forças gravitacionais compensam-se em sua quase totalidade por reação entre sólidos.
Guiado - Os trilhos guiam o material rodante obrigando a inscrição de sua marcha dentro de uma geometria pré-estabelecida.
Unidirecional – A circunstância do mesmo ser guiado, nos leva a aceitar o caráter unidirecional no sentido longitudinal indicado.
Aderência – A resistência de rolamento exige em termos gerais, um esforço de aproximadamente 3 Kg/Tm transportada em horizontal que representa cerca de 25% do transporte rodoviário.
Fundamento
O problema fundamental da estrada de ferro, consiste em transportar uma maior peso possível mediante o mais reduzido esforço de tração.
Em primeiro lugar, isto pressupõe a existência de um plano de rodagem liso, uniforme e duro, em traçados de linha que se separem o menos possível da horizontal. De tudo isto deriva a própria contextura da via permanente.
O plano de rodagem duro e liso, obtêm-se por meio de barras de aço chamadas trilho. Deste modo à resistência torna-se reduzida ao mínimo, já que uma força de 3 Kg permite movimentar 1 tonelada de carga no plano horizontal. Para um veículo de rodos pneumáticas que trafegue uma ferrovia, dita resistência se eleva a 20 Kg por tonelada.
Base: Menor atrito > menor força de tração.